Jamais morrerei, pois a morte é na verdade o começo da vida, e não o contrário, pelo menos para os que se encontram em CRISTO, Aquele que dá não apenas nova vida, mas vida em abundância, vida eterna. (Eu)
Tirada do Google
O livro é nomeado como: "C.S Lewis o mais relutante dos convertidos", termo que o próprio Lewis utilizava para se auto descrever. O que me faz lembrar do apóstolo Paulo que se auto denominava "o pior dos pecadores". Não há mal em se descrever por suas qualidades, mas reconhecer seu "defeito", se assim pode ser chamado, é um ato de coragem e de real humildade, para não falar honesto.
O livro compõe 298 páginas, foi publicado pela Editora Vida no ano de 2006. Das 159 páginas que eu li, posso dizer que vale a pena. É uma leitura instigante, com termos um pouco complexos para uma pessoa leiga como eu, entretanto, não torna a leitura "chata", mas ao contrário provoca curiosidade e interesse.
Uma das coisas que me encanta e parece uma observação um tanto boba, mas que faz sentido é que o grande C.S Lewis antes de ser reconhecido como escritor, ele era, escritor. Downing, professor de inglês e autor da biografia de Lewis, utiliza muito de analise de diversas obras de Lewis. Em alguns momentos fica subentendido que ele conversou com fontes, mas o que me impressiona é a utilização de diários e cartas entre Lewis, Albert, seu pai, Warren, seu irmão e Arthur, seu amigo, o que permite uma percepção muito própria e uma aproximação das visões e das lutas de Lewis até o momento da sua conversão. E eu me pergunto: e se ele não tivesse anotado, registrado? E concluo: Quem escreve deixa marcas.
Com isso recomendo o livro, ele permite uma visão interessante de um homem, hoje conhecido como um gigante na fé, mas antes um homem realmente relutante, questionador, mas incrível, muito inteligente e fantástico, desculpa-me a subjetividade. E nesse processo, este homem se rende aos pés de Jesus, com relutância, num processo gradativo, mas se rende e deixa muito da sua contribuição.
"Conforme sua explicação seu grande desejo sempre fora o de 'chamar a própria alma de sua'. No entanto, aqui estava um convite a uma entrega total, uma irresistível sensação de que era hora de abdicar de tudo" (DOWNING, 2006, p.145)
É isso!!! Sabe que eu escreveria muito mais, mas no momento é isso... ^^