quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Brincando entre letras

Ando brincando com as letrinhas, quase nem disfarço, faço sorrisos, faço graça, faço drama, faço piada, faço poesia, faço música, faça carta, brinco, pinto e bordo, em todos os ritmos: rock, reggae, blues, animado ou mais lento. E de vez em quando fico corada, mas até nisso acho graça. Às vezes pego as letras e pinto tristeza, mas coloco do lado a palavra abraço e tudo parece menos PESADO. E continuo fazendo graça, junto com todo carinho a palavra AMIGO, que tem tudo a ver com a alegria, cumplicidade, lealdade, confiança e sinceridade, me apego firme na palavra fé, jamais tiro do meu coração a palavra família. E de uma palavra gera outras tantas, e a graça é tanta, que quando vejo está pronto, mais um grupo de palavrinhas recheadas de outras tantas escondidas nas entrelinhas. “Eu se divirto!”, como “bem” me ensinou uma amiguinha que fiz no meio do caminho, entre o início de uma jornada até um possível diploma...E é nessa caminhada que eu continuo seguindo “Seu olhar já me chamou. Eu vou! Caminho pro interior”♪.



Apenas Eu...*Brincando* xD

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Pormenores da Vida - parte I

Tocou em seu braço e com toda delicadeza disse:
-Acorda! Acorda! Pois, o dia está te convidando para olhar pela janela e ver a beleza que ele trouxe com ela.

Os pássaros cantavam, o sol brilhava, o vento tocou em seu rosto e trouxe o cheiro das flores, uma folha verde parou em sua janela, a natureza tinha som...tinha tom, tinha vida.

Levantou aquele dia e ouviu um aviso:
-Desperte! Desperte! Não ande de olhos fechados que há em cada passo algo novo e importante para se perceber e aprender... Há perigos também, é preciso ficar atento.

E caminhou aquele dia tentando valorizar cada detalhe da vida, pois num dia se está bem, no outro nem tanto...

E quando por causos da vida, se encontrou chorando muito pela necessidade de vazar um pouco a tristeza que já não cabia no peito, ouviu...
- Levante o rosto! Olhe para o alto! Para as estrelas... Veja bem! Mesmo quando suas lágrimas caem, elas não param de brilhar...

E mesmo que ainda houvesse motivo para ficar triste, tais palavras vieram com sabor de esperança, de que um dia a gente chora, mas sempre haverá outras razões para sorrir...e olhar para dor apenas pode ser muito mais sufocante e não se deve esquecer do brilho das estrelas.

Ao caminhar mais um pouco, sentiu sua pele cortar, alguns machucados de leves, outros mais fortes que faziam doer até mesmo o coração, a alma, sentiu suas pernas fraquejarem, pensou que não aguentaria mais andar, seguir adiante... e quando disse:
-Eu não agüento mais!

Ouviu uma voz que disse:

- Quando você acha que não aguenta mais, é porque você ainda aguenta dar mais alguns passos, e quando de fato não aguentar mais, saiba que não chegarás a este ponto.

Continuou a caminhar, venceu, passou por dificuldades, mas também se conheceu. E nessa jornada, encontrou em si algumas coisas indesejáveis, sentimentos medíocres e contamináveis, tal era vergonha de encarar tal descoberta, que escondia-se, mentia, fugia, mas nada resolvia...então reconheceu, e quando reconheceu, cresceu, amadureceu e aprendeu... e se aproximou.

Se aproximou de si, se aproximou de seu lado humano e de algo muito maior do que sua compreensão.

Por hoje, só saberemos até aqui!

sábado, 22 de janeiro de 2011

Apenas Há

Há em mim uma saudade sem nome...

Há no meu peito uma dor que não é minha...

Há um ombro amigo para ouvir o meu choro...

Há em algum lugar do mundo um louco que um dia me ame...

Há polemica nos meus lábios e sinceridade em meu coração...

Há delicadeza no meu jeito e firmeza nas minhas opiniões...

Há momentos que se enche meu coração e momentos que ele esvazia...

Há um querer mais que bem querer...

Há um querer sem poder...

Há sensações que são únicas...

Há o gosto do beijo do primeiro moço...

Há saudade de um tempo que já foi...

Há a lembrança saudável e os registro dolorosos...

Há o prazer no escrever, no cantar, no viver...

Há a beleza só nos olhos de quem vê...

Há um afago que aquece o coração...

Há um beijo doce no rosto, um abraço forte ...

Há um amor maior que eu, um amor maior que o mundo...

Há força de vontade de vencer...

Há coragem até mesmo pra perder...

Há um se doar para perdendo se encontrar...

Há mais coisas pra escrever, mas o limite de tempo apitando pra dizer...

Preciso ir embora, mas tente não me esquecer...

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Dias iguais?!

Gosto de Expressões como:

“Vamos pegar nossas mochilas e embarcar nessa história”.

Isso porque quase sempre as histórias que escrevo se iniciam numa longa viagem ao trabalho, onde eu gasto duas horas e quinze minutos dentro de um ônibus. E o tempo passa, mas às vezes ele senta do meu lado e vamos tricotando. Olhando a mesma paisagem de sempre lá fora, as mesmas árvores, as mesmas casas e prédios, por que as coisas lá fora pouco mudam e todo processo de mudança é gradual, tijolo por tijolo e quando você se dá conta, já está pronto, como quando você olha e diz: “Nossa! Não sabia que tinha uma padaria aqui”.


Senta que lá vem história...

Todos os dias ela faz tudo sempre igual, ao que parece. O despertador apita e avisa que são 5hrs15 da manhã, mas o corpo dela só levanta as 5hrs18. Ela sai de casa as 6hrs, chega no serviço as 8hrs30 e só saí dele as 15hrs. O relógio faz parecer tudo monótono, mas tem dias que ele passa logo, e tem dias que ele leva mais horas do que cabem no relógio. É como diz a minha mãe: "se você ficar cuidando do relógio ele não anda!!!" , frase que me fez viajar na maionese imaginando um daqueles relógios de cabeceira tentando andar enquanto alguém o segura. Tudo parece monótono mais não é, ela chega quase sempre no mesmo horário, pega sempre a mesma linha de ônibus, mas não é o mesmo, muda o motorista, o cobrador, o tamanho, os rostos, alguns tão familiares, outros tantos que nem se quer reparou, alguns que sempre vai se lembrar não importa onde os veja de novo e outros que em questão de segundos esquecerá. E cada dia é diferente do outro, às vezes se encontra com as amigas, às vezes vai pra casa, às vezes assiste TV, às vezes assiste CSI, às vezes não aguenta, às vezes dorme, às vezes lê e às vezes escreve, às vezes escuta música, e às vezes faz tudo isso, até porque precisa ser muito criativa com os dias de vida.
Mas é assim a vida, aproveitando bem o tempo pra que ele não passe por você e você só passe pela vida.
Se você não dá valor aos detalhes, sua vida torna sem graça como uma frase que li uma vez no banheiro: “Só viver não tem sabor, só respirar não tem graça”. Veja! A gente pensa que o valor estão nas coisas grandes e desejamos coisas grandiosas em nossas vidas, como: O pedido de casamento, a promoção no serviço, o nascimento do filho, o carro zero, mas a todas essas coisas o que antecede é um detalhe... O dia que a conheceu, o olhar que ela lançou, o dia que sentou do seu lado por acaso e começaram a conversar, o filme em comum, a banda de música favorita, aquela característica presente na sua personalidade, o trabalho diário. “Detalhes tão pequenos” que faz “grande diferença”.
Hoje é sexta-feira, o tempo iniciou bonito, ele é diferente, até mesmo das outras sextas, ele antecede ao sábado tão esperado, ao acordar só depois das 9hrs, e esse detalhe, faz toda diferença.



quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Palavras...simples como qualquer palavra

Como uma folha amarelada que as bordas se dissipam. É um texto escrito com palavras de ontem, de ante ontem...de ante ante ontem, quando algumas palavras não se encaixam como se encaixavam e outras ficam mais inteligíveis do que quando foram escritas.

Escrever exige coerência e coesão, mas exige também sensibilidade, exige compreensão ou parte da busca por ela... exige um pouco de razão ainda que essa razão seja a razão do próprio coração.

Pode ser, um ato impulsivo, dado no momento que explodiu em seu pensamento. Pode ser um texto esquecido, de algo que você só pensou em escrever, mas não deu tempo de registrar.

Escrever é uma ARTE...a Arte de desenhar com palavras.


"Palavra, tenho que escolher a mais bonita,
Para poder dizer coisas do coração.
Dar a letra de quem lê.
Toda palavra escrita ou rabiscada,
No joelho, guardanapo ou chão.
Ponto, pula linha, travessão.
E a palavra vem.
Pequena, querendo se esconder no silêncio,
Querendo se fazer de oração.
Baixinha, como a altura da intenção e na insegurança.
Vírgula, parênteses, exclamação.
Ponto, pula linha, travessão.
E a palavra vem...

Vem sozinha,
Que a minha frase invento pra te convencer.
Vem sozinha,
Se o texto é curto aumento pra te convencer.
Palavra, simples como qualquer palavra
Que eu já não precise falar
Simples como qualquer palavra,
Que de algum modo eu pude mostrar.
Simples como qualquer palavra,
Como qualquer palavra... " (O Teatro Mágico_ Palavra)

domingo, 16 de janeiro de 2011

Pensando

"Palavras são erros, e os erros são seus, não quero lembrar que eu erro também..."♪

Grande músico foi Renato Russo, perfeito? Não! Um homem com defeitos, tal como eu, tal como você, mas suas composições é mais do que palavras possam expressar... E quando eu penso nessa frase, claro, ela pode ter um contexto diferente para ele, mas quando eu penso nela, eu penso, nos erros que cometemos... "Aquele que nunca errou que atire a primeira pedra"... E os nossos erros podem estar nas palavras, no gesto, no jeito. É muito fácil apontar o dedo e dizer o erro dos outros, é sério, pare pra reparar... Você faz a mesma coisa que fulano, mas em você isso é normal, nele é aberração... e quantas vezes a gente comete erros, e não queremos lembrar que erramos, e erramos muito, e muitas vezes... E não é legal errar, mas aí a gente aprende...Esse erro eu não quero cometer de novo, e as vezes fica apenas na palavra, pois cometemos a mesma coisa. Somos tão espertos para algumas coisas, tão tapados para outras...Nossa! Como eu erro... =/



"Um dia pretendo
Tentar descobrir
Porque é mais forte
Quem sabe mentir
Não quero lembrar
Que eu minto também..."♪

E a mentira? Tão sorrateira, faz parte do nosso dia dia, como se fosse uma parte de nós, uma verruga que saiu, uma espinha amarela e nojenta. E quem está livre dessa nojeira? E quem a trata as vezes como uma grande amiga? Que já livrou de situações bem complicadas, ou que foi "pequeninha", simples... "Fulano não tá...", mentira é mentira... e é falso a idéia de quem sabe mentir é mais forte... Ele é tudo menos forte...e está se enganando e enganando os outros...Mas eu não quero lembrar que eu minto também.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Carta sobre um velho amigo

Imagem: Tirado do Google


Era tudo somente por ele,
para vê-lo sorrindo,
Na verdade, acho que era também por mim,
pois me fazia sorrir também.
Acho que cuidar de quem se gosta...
é um jeito muito bom de cuidar de si.
Eu era assim,
Não fazia esperando que ele fizesse comigo.
Me doar era um dom...um tipo de extinto.
E tudo que vivemos foi bom
E ele foi bom comigo,
Um dos meus melhores amigos,
Por mais contradizente seja isso...
Que quando acabou,
Fiquei sim, feito o menino maluquinho,
com o coração partido,
senti que tivessem puxado o meu tapete,
mas são ossos do ofício.


"Aonde estiver, espero que esteja feliz
Encontre seu caminho,
Guarde o que foi bom e jogue fora o que restou...
Tem horas que não dá pra esconder num olhar
Como as coisas mudam e ficam pra trás
O que era bom hoje não faz mais sentido
É, uma hora isso ia acontecer
A vida cobra e a gente tem que crescer
Me pergunto se você pensa em mim, como eu penso em você."♪

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Páginas soltas

Foto: Do google

Ontem eu andei me lendo... Isso mesmo, me lendo, você já fez isso? Já viu algumas páginas soltas da sua vida? Eu já! E se vocês soubessem como me senti... Um tanto boba, é verdade, algumas páginas foram tão dolorosas de serem lidas, como se eu estivesse revivendo tudo aquilo de novo, eu pausava... tomava fôlego e continuava me lendo... sem a certeza de que iria aguentar chegar até o fim.
Por hora quis amassar e jogar algumas páginas no fogo, me lembrei de coisas que já havia esquecido, me senti ferida e envergonhada, mas também orgulhosa de mim mesma, de perceber quem sou eu. Nós achamos que nos conhecemos muito bem, mas de fato, não conhecemos. Quantas coisas aprendemos sobre nós mesmos em cada ano? Dizem que é na diversidades que realmente conhecemos as pessoas... concordo! Não quero reler aquelas páginas de novo, mas quero guardar coisas que escrevi em momentos difíceis misturado com felizes... ao punho e com a veia romântica pulsando (como sempre).