Há tanta coisa que não entendo, até achei que entendia, mas logo desentendi. Cai no erro de definir coisas e pior ainda de definir pessoas. Por que mesmo que temos essa mania? Afinal, o que de fato sabemos?
Quando criança as coisas eram mais simples, havia muita coisa que não sabia, é bem verdade, mas é bem verdade também que bastava pouco para ser inteiramente feliz, o essencial era o que importava. As coisas que magoavam, que machucava eram mais fáceis de esquecer. Perdoar era sempre a melhor opção, porque pessoas eram mais valiosas que coisas.
Agora, quantas vezes estamos em lugares que não estamos, nossas mentes barulhentas voa, navega, se agita. Mas é bem nas raras vezes que estamos por inteiro em algum lugar, com alguma pessoa, que desfrutamos daquilo que a vida tem de melhor.
É isso...
Que o essencial não se perca.
Que os valores não sejam trocados.
E que o amor prevaleça.