quarta-feira, 27 de abril de 2011

Um imenso suspiro

Com o tempo aprende-se que.... Hum! Não Não, deixa eu tentar de novo... Metade de mim é amor e a outra metade... Opa! Também não! De tudo ao meu amor serei atento... Ok! Vamos tentar não plagiar esses grandes escritores e me contentar com a fascinação de poder ser tão boa quanto eles um dia, pelo menos não custa nada sonhar, de sonhar ninguém se cansa... Vamos começar de novo.

Ah! A vida... que não passa de um sopro que deu fôlego e que transformou um ser inanimado em um ser pensante capaz de criar e transformar as coisas com sua incrível disposição.

Nada mais é a vida do que o estalo do beijo na bochecha, um abraço de supetão, a satisfação de um obejtivo alcançado, um elogio inesperado, o brilho nos olhos do sonho concretizado, a competência de que você tem para assumir determinado cargo.

Nada mais do que um beijo de namorado, um sim harmonizado, um filme engraçado, um livro inteligente, um desejo realizado e aquela voz tão adorável.

A mão que segura a tua, o braço por cima do ombro, o apoio, um empurrãozinho, um bom amigo, companheirismo.

A vida é nada mais, nada menos do que a quem você tem ao lado, opa! Isso aí já soou como plágio. Mas enfim! É vida também sentir, e chorar, e doer, e gritar, é se encher de perguntas e não obter nenhuma resposta. E achar as respostas e mudar as perguntas. A vida é assim, um olho que chora o outro que ri.

E se já escutou todas essas coisas ou as leu em outro lugar, estas palavras não são plagiadas, são também suas, porque isso também faz parte da vida, o compartilhamento de ideias. E isso, exatamente isso que nos trouxe até aqui, e que nos jogou na Internet.

Mas a vida com suas características intrínsecas como o barulhinho da chuva na telha, o som do pássaro na janela, o silêncio da biblioteca, a música agitada ou a mais calma, o cheiro do livro ou da roupa nova, o som da risada favorita. É imensa e ao mesmo tempo pequenina em si. Cabe no coração, cabe na palma de uma mão, mas não se consegue abraçá-la toda, apenas em partes.

E a gente chora em despedidas, sente doer a partida, lamenta não poder controlar todas as coisas, entende mais ou menos, mas teima por dentro. Se tortura com a angustia e clama por mais um tempinho ou aceita firme e com segurança que todo mundo tem a sua hora de partir.

E a vida é assim como uma linda folha verde, que por hora esta alí, mas vem o vento e diz que já está na hora de ela ir...E ela obedece e vai.



Dedicatória: Faz um tempo que meus textos precisam ser melhorados, eles andam sempre meio quebrados. Mas aos poucos eu chego lá, o importante é não deixar de caminhar. Quero dedicar estes meus rabiscos a quem acredita em mim. Quero dedicar a um Deus que me deu essa capacidade de juntar palavras, ainda que de forma meio desengonçada. E por último e não menos importante, quero dedicar a Marina, que está há algum tempo enfrentando uma batalha difícil entre ficar e partir. Que Deus esteja na direção, talvez ela jamais saiba que eu pensei nela quando comecei a escrever, mas, de algum jeito isso vai estar sempre registrado...E eu desejo muita força pra ela e espero que mais uma vez ela surpreenda os médicos, mas que seja feita a vontade de Deus.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Os meus próprios vícios

Aquilo que me mata

Não é o que mata o resto da humanidade.


Aquilo que me atinge


Não é o que atinge aos demais.


Aquilo que me sufoca,


Não se exprime apenas em uma nota


Nem suave, nem pesada.


Não sou igual, sou diferente


Diferente, igual a todo mundo.


Se é que vocês me entendem?


Não sou compositora,


Nem instrumentista,


Embora, confesso


O quanto eu gostaria


Aquilo que eu sonho


Me soa tão belo quanto poesia,


Mas os meus pesadelos


Estão expostos durante o dia.


Abro mão das minhas hipocrisias,


Mas elas estão em mim embutidas.


E os meus monstros de todo dia,


Nem todos foram vencidos pelo super-ego.


Ora, eu sei que isso não rima!!!


Mas há um misto de sonho e fantasia,


De realidade e verdade,


Tudo faz parte


Da história que compomos.


Tudo faz parte das páginas da vida.


Os erros que abomino,


Os medos que escondo,


Os fracassos,


E as feridas em mim expostas.


Tudo me fortalece


Ainda que para isso


Tenho que me enfraquecer


De forma que eu saiba quais são os meus limites.


De forma que para aprender a viver


Eu precise morrer:


Com aquilo que me mata,


Com aquilo que me diminui,


Com aquilo que abomino.


Com os meus pré conceitos


Com aquilo que me afasta.


E meu modo de enxergar a vida.




De modo que eu diminuia, e Ele, Cristo, o cabeça, cresça, para que eu também possa crescer junto.