Acordei em guerra...
Uma guerra bem particular na verdade, que me dizia:
Tire o dia de folga, veja bem, você não está bem e já faz dias, suas dores constantes, sua cabeça... Vai lá querida! Um dia, só um dia... não fará mal, nem falta...vai! Você precisa, quem sabe amanhã você não estará até melhor? Vai poder se dedicar mais 100% ou pelo menos mais do que 50% por cento.
E outra voz, uma voz sensata, dizendo:
Que isso, você não está bem, mas não está tão mal assim, você aguenta, pára de frescura, vai trabalhar... Deixa de ser mole. Encare a vida!
Conflito interno, lutando por uma decisão que me deixe em paz. Fazer o que!!! A vida é mesmo feita de caminhos, escolhas e decisões...
Vamos trabalhar!
Um comentário:
Passei longos anos em crises existenciais por conta da essência dessa guerra.
Minha conclusão, que ainda não é definitiva como a maioria das minhas conclusões, depois inúmeras análises e meditações bem aprofundadas, é que o trabalho é uma das coisas mais sagradas que existem, e que por este motivo deveríamos deixar o trabalho em um prateleira quase intocável, para tocá-lo apenas de vez em quando, só para lembrar do seu valor abstrato.
Essa minha quase conclusão se deu ao analisar a vida indígena, e a maneira como eles enxergam o trabalho.
Que possamos evoluir nossa consciência para tornar o trabalho cada vez mais sagrado e intocável!
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