quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Para Sempre?

"Vivemos esperando o dia em que seremos melhores
Melhores no amor, melhores na dor.
Melhores em tudo..."♪

Vivemos num mundo em que tudo anda muito desgastado. É como se eu olhasse para um dos quadros de Salvador Dali e tudo estivesse derretendo, diluindo-se, desfazendo-se. "O amor é imaginário" ecoa pelos corredores cheios, porém, vazios. E qual seria o desafio?

Eu sou leitora, não apenas de livros. Sou conduzida por uma reflexão, um mergulho, uma sensibilidade aguda. Dom? Não sei.

Noto que, com o muito conhecimento vem também a tristeza, como menciona o mais sábio dos homens, Salomão (Ec. 1. 17,18).

E se ainda não parece haver ligação entre as palavras, sente-se, vou tentar clarear um pouco. Se é que consigo acompanhar o meu próprio raciocínio

As possibilidades são tantas, tanta coisa se diluindo, tanta coisa que precisamos melhorar, mas no momento, no meu coração está o Amor.

Que amor? Quatro letras, tantas definições. Não vou viajar nesta expedição. Mas após terminar de ler "Para sempre" foi ascendido uma fagulha.

O livro contado, escrito por Kim e Krickitt Carpenter, que vivenciaram tal história, conseguiram construir uma obra diferente, da qual eu não poderia imaginar. E levantou uma questão que algum cantor rebateria com "o para sempre, sempre acaba". E ai?

Terminei e pensei no quanto tem sido difícil acreditar em coisas que este livro acabou de contar, não como ficção, como real, como possível. Será? Amor que tudo suporta? Amor que prevalece na saúde e na doença?

Não é para menos que surjam dúvidas sobre o casamento. As estatísticas assustam. E isto me incomoda. A falta de real compromisso. É trágico ter que colocar a palavra real à frente de uma que deveria definir por si mesma.

Quantos pequenos obstáculos fazem com que as pessoas desistem de seus casamentos? Quantas palavras vãs nos altares da vida?

Precisamos repensar tantas coisas. E compromisso é uma destas. 

Para mim, funciona assim, quanto mais eu sou comprometida com Deus, criador dos céus e da terra e de tudo que há, mais eu entendo que é isso que Ele quer de mim em todas as outras "áreas" da minha vida. 

Inseridos no contexto que temos vivido, é dar braçada ao contrário da correnteza do mar. Trabalho de muita perseverança e convicção, mas não vale a pena? "Vale a pena se a alma não é pequena."

Qual é o tamanho da sua?

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Lágrimas

Há uma sútil diferença entre eu -"a garota grande"- e ela, a pequena menina de seus 4 ou 5 anos.
 Ela chora um choro desesperador, que chega a doer na gente, ela chora por aquilo que ainda vai acontecer, ou pelo que está acontecendo.
 Eu choro pelo que já aconteceu. O que de antemão eu já sabia que ia acontecer. Pior intensifico o choro lembrando de outros motivos que aguentei firme sem chorar. Claro que me sinto patética...E chego a conclusão de que eu sou patética.

E se não há nenhuma lição disso, que fique apenas como registro.

"As lágrimas dos velhos são tão terríveis como as das crianças são naturais."