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Só sei gostar de você, então não me peça para gostar de outra pessoa, não me peça para fingir que não sinto, não me peça para te esquecer. Hoje, agora e aqui eu só sei gostar de você, ainda que isto seja um grito na montanha e que de volta só haja o ECO, o som da minha própria voz, repetindo aquilo que eu já sei, que talvez você saiba, mas que eu já não consigo mais simplesmente calar e trancar em meu coração. Me deixe gostar sozinha, me deixe sentir, até que um dia, se assim for, se assim tiver que ir... Isto se vá!
P.s: Mudei o título, porque achei que se encaixou melhor... Parece dramático, uma declaração de "eu escolhi sofrer", mas não é, é um assunto apenas que requer cuidado, é um momento, apenas um momento, mas tão intenso e que faz parte ou já fez parte da vida de mais de uma pessoa. Não é questão de ser mal resolvido, é só questão de aprendizagem. Só entende quem sente... ou já sentiu.
5 comentários:
Paixonite aguda às vezes se aproxima da esquizofrenia e de outras doenças psicológicas, mas há sempre o mérito de curarmos essa agonia que parece amor e é um só um grande treino para Ele. (Deus e Amor).
Que a dança dos dias te tragam muito mais que isso.
Com o novo título e a observação suavizou um pouco. Como o ser humano é mutante né, mas é justamente isso o que deixa a vida interessante, encontrar algo imutável diante de tantos sentimentos "visceralmente intensos". (Profundo? As dúvidas são profundas. Não mais que as certezas).
"A dúvida é o preço da pureza e é inútil ter certeza" H. Gessinger
Amadureça sempre Nazinha! Beijos!
Pegue qualquer objeto e vai entender... Não me verá com maus olhos, como parece ver... Verá que seja nessa parte ou em outra, todos temos dentro de nós, estas coisas que queremos ter o direito de defender, ainda que amanhã não seja mais nada disto. O direito de gritar, ainda que ninguém entenda o que este grito significa.
Estou tentando amadurecer, obrigada pela recomendação.
Mucho pelo contrário. Não vejo com maus olhos, vejo apenas com os meus olhos. Que hora criticam sim pela dramaticidade, mas por outro lado assumem que já posso ter sentido algo assim um dia e que queria contribuir para sua reflexão.
Talvez eu não tenha sido claro, porém a tentativa de reflexão exige que eu use uma linguagem menos mastigadinha. O que tentei compartilhar da minha experiência foi que o Amor à (ao) Deus é, (em minha experiência), um sentimento mais parecido com um amor mais profundo, do que o amor que parece estar intimamente ligado ao desejo e a visceralidade, obviamente isso não é uma regra e a vida nos dá a possibilidade de experimentarmos uma quantidade quase infinita de sentimentos, até chegar o dia em que queremos construir a vida ao lado de uma determinada pessoa. Mas peço desculpas se não fui claro, ou se exagerei em uma linguagem que te fez me interpretar um pouco diferente da essência do sentido que quis dar a priori. Reconheço, nem sempre é possível contribuir com um verso.
De nada!
Que a dança dos dias te tragam muito mais que isso. [2]
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