Sinto que preciso escrever, mas não sei muito bem o quê.
Para onde foram as palavras?
Elas estão aqui, mas parecem embaralhadas.
Engasgada.
Tanta coisa que eu queria dizer, mas que não consigo.
Tanta coisa que eu queria explicar, mas que não entendo.
Navego, cheia de incertezas e inseguranças,
mas tentando deixar uma a uma pelo caminho.
Não estou sozinha,
tenho Quem olha por mim,
tenho Quem me guia.
Quero chegar ali na frente, diferente, mudada,
até mesmo para permanecer a mesma,
para que eu não me perca.
Me aperta, algo aqui dentro,
não sei, não entendo.
Me reinvento.
Já disse tantos Nãos.
E agora me pego dizendo Sim.
Tô aprendendo, tô crescendo.
Mas isso dói, não nego.
É como dilatar de dentro para fora.
Há também aqueles gestos singelos.
Admiração, respeito.
Compreende?
Imagino que sim, mas de um jeito diferente.
Como estar dividida entre a melhor parte do sentimento
e os diversos medos?
Deveras, realmente pouco entendo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário