sábado, 25 de dezembro de 2010

Uma conversa com ela mesma

E quando ela senta com ela mesma, é a mesma ladainha de sempre...

-Não acredito que você está rodopiando a casa inteira, abrindo portas e gavetas por causa de um caderno... Você é mesmo muito estranha!

- É que eu preciso escrever ainda que uma palavrinha, não posso viajar sem isso.

- Bah, mas para que todo esse desespero? Parece estar procurando um pedaço do seu dedo que deixou cair e não sabe onde.

-É como se fosse...

- Outra coisa, porque precisa de um caderno numa viagem para a praia?? Que doideira!

- Ah! Você não sabe? As melhores histórias estão nos melhores lugares ou nos lugares improvavéis, basta apenas abrir a mente, preparar o coração e deixar a criatividade escorrer pelos dedos.

- Ah! Isso de fato soou muito bonito, quem dera se você se expressasse tão bem falando quanto escreve, mas ao contrário você tem dificuldade né? Até quando se refere aquele moço que te deixa...

-Pára! Você não acha que está tocando em assuntos pessoais de mais? Você estava dizendo que sou estranha, é verdade, eu concordo com você...mas gosto das minhas estranhezas, porque elas fazem parte de quem eu sou. E ponto, não se fala mais nisso...Ainda preciso encontrar o meu caderno... Tchau! O/ Depois a gente conversa.

6 comentários:

Henrique Gois disse...

Também gosto das tuas estranhezas, alias a poesia mais bonita que escrevi na vida foi na praia, depois dos fogos de ano novo e eu não estava com um caderno, tinha dias que queria escrever algo legal e não vinha nada, ai simplesmente veio a poesia toda na cabeça (letra de música) não precisava fazer nem um nada, só passar para o papel, mas não havia, ai escrevi nas mensagens do meu celular, muitas vezes com a boca falamos o que precisamos, mas com o lápis dizemos o que sentimos.

belo post, bjão

s2...Ná...s2 disse...

Ai q lindo Góis!!!
Você virou um fiel comentárista no meu blog..e escreve coisas sempre com fundamento... Isso é bonito demais!... "Também gosto das tuas estranhezas" hauahauahau...Você é demais viu?! Saudade de vocês...
Você é praieiro que eu sei, lugares que a gente gosta costuma nos inspirar, mas se falta papel e caneta... A gente inventa outra forma de registrar, graças a Deus.
Obrigada pelo comentário, e de fato... com o lápis dizemos o que sentimos, pelo menos essa sou eu.

Bryan Miranda disse...

gostei, Náaaa...Meu primeiro texto foi na praia, não ficou muito bom mas redeu uma boa nota na escola rsrs....preciso comprar um caderno pq tem surgido textos otimos na minha cabeça mas 10 min depois esqueço rsrs...a ideia do Gois é muito boa, escrevre no celular, farei isso apartir de hj rsrs...

beijinhosss

Analina Arouche disse...

Huahuhauhauahu! Engraçado seu diálogo! Em determinados momentos, achei que fosse outra pessoa. Mas "ela" sentou com "ela mesma"...rs. É sempre bom contar com os registros, a memória falha para achar o nosso caderno, imagine nossas ideias?!
Abraço, Ná! ♥

Viviane Moraes disse...

Muito bom bom hein...
Procurando o caderno para levar a praia, normalmente se leva livro ou praticamente não se leva a nada..rsrs
Estranha? Tu é pior que eu Ná.rsrsrs
brincadeirinhaaa...
Sabemos que é o jeito estranha de ser de Nazenha...HAUAHAUAHAUAHAUA

saudades...sz
ti gosto muito..

Beeijos *-*

ps: ai Ná só tu mesmo !!

Johnny Nogueira dos Santos disse...

Eu, eu mesmo e Irene... rsrsrss

Achei muito engraçado o texto, acho que quase todo mundo faz essa coisa de falar consigo mesmo, mas só você mesma pra colocar isso num texto.

Adorei!!!

Bjs!!!!!