Nossos ossos moídos. O que são? Nossos medos embutidos, onde estão? Devoram os nossos sentidos. Mexe e remexe no que queremos deixar escondido, protegido. De nós? Dos outros? De tudo? De todos?
Aprendemos e nos reinventamos a cada dor doida, a cada lágrima caída, cada corte, cada ferida, fazem parte da lembrança e as vezes nos visita no presente.
Cadê o botão que desliga?
Cadê as respostas das perguntas?
Nos defendemos, nos esquivamos, nos colocamos na frente da ferida.
Nos fortalecemos, nos seguramos, nos controlamos, para não chorar, para não estourar, para não pirar.
Nos derramamos, nos libertamos, nos soltamos, nos revelamos.
Mas somos maiores do que alcançamos e menores do que pensamos.
Nos machucamos, recuperamos, nos erguemos, caminhamos, somos parte de um todo e um todo em partes.
"Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos." - Eduardo Galeano
3 comentários:
Muito legal menina.
Parabéns
Ná, eu assino em baixo da frase do Eduardo Galeano. Uma frase sábia.
Abraço
^^
Sabe, odeio esta frase mas tenho que dizer..."é a vida, é a vida".
han!
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