Porque gostei do jeito que me olhou. Não sei explicar, foi diferente, foi inenarrável... foi admirável, respeitável. Gostei de ter olhado nos meus olhos e não para qualquer outra parte, gostei de ter tido a coragem de manter os olhos nos meus. Isso faz parte do meu lado romântico de olhar um gesto simples com uma lupa, que suspeito que não seja só minha, e talvez até um pouco de fantasia. Fotografei aquele olhar, como uma peça única de um quebra cabeça enorme, com mais de 750 peças... e tudo que tivemos pode ser apenas um olhar, mas isso nunca será apenas, será sempre único, só seu, só meu, só aquele momento. O momento em que seus olhos procuraram os meus, mesmo no meio de uma multidão de estranhos. O momento em que seus olhos escolheram os meus e não os de outra pessoa. O momento em que seus olhos te entregaram e não fez-se necessário palavra alguma para descrever. O momento que nossos olhos distantes se chocaram. Apenas isso, mas não apenas.
2 comentários:
E mais uma vez a taça do romântico, do eterno e fugaz se derramou-se toda, como batatinha que espalha a rama pelo chão!
Estes olhos!
Amei o comentário!
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