Lendo um livro ... Naveguei para um tempo atrás, resgatei a lembrança de como me sentia vermelha como um pimentão todas as vezes que criava coragem de levantar a mão e expor minhas idéias.
No começo era um tanto difícil, sempre tive muito medo de falar bobeira, de errar, sempre me cobrei muito. Foi só depois de perceber que os professores recebiam bem as minhas palavras, que a timidez foi cada vez sendo deixada pra trás.
Não vou dizer que aquela garotinha tímida mudou. Ainda tenho receio de errar e não gosto de falar asneira...
Mas... É legal lembrar como eu era antes, e como continuo agora.
"Mais do que palavras, é tudo o que você tem que fazer para tornar isso real. Daí você não precisaria dizer que você me ama porque eu já saberia."
sexta-feira, 29 de abril de 2016
quinta-feira, 28 de abril de 2016
Seus olhos e seus olhares
Ela olhou o reflexo no espelho, uma imagem bonita, a seu próprio modo é verdade. Todos temos nossos dias sim é nossos dias não.
Como quem advinhasse, uma lágrima escorreu de seus olhos. A saudade essa impetuosa, espremeu seus ossos, trouxe-lhe lembranças de um tempo em que sentia que alguém apreciava verdadeiramente sua companhia, isso lhe doeu.
Mas recompôs sua postura, e expulsou os pássaros que sobrevoavam sua cabeça, os fantasmas.
É certo de que possuir boas lembranças é uma dádiva, melhor tê-las, e ser grata pelo que teve, do que não ter.
Mas há sempre aqueles pequenos dias tempestuosos, que usa das suas lembranças boas para jogar na cara o que se teve e não se tem mais. A vida as vezes tem sua dose de crueldade.
Mas ela, a menina é compreensível, ela sabe que as coisas mudam, que as pessoas são indecisas, que as pessoas se enganam. No seu coração palavra como rancor não faz morada... É a minha menina.
Apesar das vezes que pesa, ela não desiste, é corajosa, se arrisca, aproveita as oportunidades, constrói novos sonhos, mesmo que seja difícil ver mais um sonho não se concretizar. Ela sabe apreciar as pequenas coisas, aquelas que são simples, mas muito significativas. É a minha garota, sendo ela mesma.
E eu fico aqui torcendo por ela, porque eu sei que ela não sabe nada sobre o futuro, mas não se permite nunca sair da estrada.
Como quem advinhasse, uma lágrima escorreu de seus olhos. A saudade essa impetuosa, espremeu seus ossos, trouxe-lhe lembranças de um tempo em que sentia que alguém apreciava verdadeiramente sua companhia, isso lhe doeu.
Mas recompôs sua postura, e expulsou os pássaros que sobrevoavam sua cabeça, os fantasmas.
É certo de que possuir boas lembranças é uma dádiva, melhor tê-las, e ser grata pelo que teve, do que não ter.
Mas há sempre aqueles pequenos dias tempestuosos, que usa das suas lembranças boas para jogar na cara o que se teve e não se tem mais. A vida as vezes tem sua dose de crueldade.
Mas ela, a menina é compreensível, ela sabe que as coisas mudam, que as pessoas são indecisas, que as pessoas se enganam. No seu coração palavra como rancor não faz morada... É a minha menina.
Apesar das vezes que pesa, ela não desiste, é corajosa, se arrisca, aproveita as oportunidades, constrói novos sonhos, mesmo que seja difícil ver mais um sonho não se concretizar. Ela sabe apreciar as pequenas coisas, aquelas que são simples, mas muito significativas. É a minha garota, sendo ela mesma.
E eu fico aqui torcendo por ela, porque eu sei que ela não sabe nada sobre o futuro, mas não se permite nunca sair da estrada.
O amor e a dor
Em uma hora é fácil falar do baile do amor e sua espetacular dança.
Mas tão fácil quanto falar de amor há horas de falar da dor.
Há momentos que chegamos a preferir não ter conhecido algo tão bom, porque quão doloroso é quando encontramos algo bom e agora temos que deixar partir. Mas se não deixarmos nunca saberemos que há algo melhor nos esperando.
"E bem lá no alto
Ou bem lá no fundo
Quando estamos apaixonados demais para esquecer
Mas se não tentarmos nunca saberemos o nosso valor"
Mas tão fácil quanto falar de amor há horas de falar da dor.
Há momentos que chegamos a preferir não ter conhecido algo tão bom, porque quão doloroso é quando encontramos algo bom e agora temos que deixar partir. Mas se não deixarmos nunca saberemos que há algo melhor nos esperando.
"E bem lá no alto
Ou bem lá no fundo
Quando estamos apaixonados demais para esquecer
Mas se não tentarmos nunca saberemos o nosso valor"
quarta-feira, 27 de abril de 2016
De repente você percebe que ama alguém...
De repente você percebe que ama alguém mas que não o pode amar?
Como isso?
Amor não é algo que acontece em um determinado momento, e depois desaparece.
Amor é uma construção, um processo de amadurecimento de algo que pode ter começado com um Oi!, evoluído para um "eu preciso te ver", e um " já não é mais tão legal ficar longe de você ".
Capital Inicial cantou uma vez: " Onde quer que eu vá, o que quer que eu faça, sem você não tem graça".
É verdade que também faz anos que eu repito o mesmo "disco", amor é uma escolha. Será que podemos amar qualquer pessoa que escolhermos amar? Creio que sim, mas também sei que existem outros fatores e critérios.
Por exemplo algumas pessoas vivem navegando a procura de faísca, química, bum! Explosão. Não acho isso ruim, mas não é sólido também.
Não existe receita de relacionamento bom, não existe receita de características ou sentimentos que se devem ter um relacionamento.
Existem pessoas imperfeitas, quebradas, pecadoras, que Deus coloca juntas no mesmo caminho, para aprenderem juntos um melhor modo de conviver um com o outro e consigo mesmo... Já que nós mesmos temos nossos dias que nem nós nos suportamos. Existe uma base para o relacionamento " o amor".
Apesar da minha afirmação acima, acredito que podemos amar qualquer pessoa, mas é verdade que o amor correspondido nos edifica muito mais. A gente começa a fazer coisas que sendo só um não éramos tão capazes. Dois se aquecem, dois se encorajam, dois, se um cai o outro levanta.
Deus é muito bondoso conosco em nós permitir desfrutar e conhecer tal possibilidade.
Mas quando o amor não é correspondido, não há ali impedimento de fazer o bem. Porque o amor tem essa generosidade, essa beleza de promover o bem.
Quando não é corrompido por nossas imperfeições, nosso egoísmo, nosso ciúme, nossa loucura. Deus nos livre disso.
"O amor não é um lugar pra ir e virmos
Quando desejamos
É uma casa que entramos
E nos comprometemos a nunca partir
"
Como isso?
Amor não é algo que acontece em um determinado momento, e depois desaparece.
Amor é uma construção, um processo de amadurecimento de algo que pode ter começado com um Oi!, evoluído para um "eu preciso te ver", e um " já não é mais tão legal ficar longe de você ".
Capital Inicial cantou uma vez: " Onde quer que eu vá, o que quer que eu faça, sem você não tem graça".
É verdade que também faz anos que eu repito o mesmo "disco", amor é uma escolha. Será que podemos amar qualquer pessoa que escolhermos amar? Creio que sim, mas também sei que existem outros fatores e critérios.
Por exemplo algumas pessoas vivem navegando a procura de faísca, química, bum! Explosão. Não acho isso ruim, mas não é sólido também.
Não existe receita de relacionamento bom, não existe receita de características ou sentimentos que se devem ter um relacionamento.
Existem pessoas imperfeitas, quebradas, pecadoras, que Deus coloca juntas no mesmo caminho, para aprenderem juntos um melhor modo de conviver um com o outro e consigo mesmo... Já que nós mesmos temos nossos dias que nem nós nos suportamos. Existe uma base para o relacionamento " o amor".
Apesar da minha afirmação acima, acredito que podemos amar qualquer pessoa, mas é verdade que o amor correspondido nos edifica muito mais. A gente começa a fazer coisas que sendo só um não éramos tão capazes. Dois se aquecem, dois se encorajam, dois, se um cai o outro levanta.
Deus é muito bondoso conosco em nós permitir desfrutar e conhecer tal possibilidade.
Mas quando o amor não é correspondido, não há ali impedimento de fazer o bem. Porque o amor tem essa generosidade, essa beleza de promover o bem.
Quando não é corrompido por nossas imperfeições, nosso egoísmo, nosso ciúme, nossa loucura. Deus nos livre disso.
"O amor não é um lugar pra ir e virmos
Quando desejamos
É uma casa que entramos
E nos comprometemos a nunca partir
"
quarta-feira, 20 de abril de 2016
Pega pela mão...
Esta é mais uma edição do diário cibernético de uma blogueira ausente.
E este por sua vez é mais um texto de uma garotinha românica incurável.
Então se você não é capaz de suportar, sugiro que não continue lendo as próximas linhas.
A primeira pessoa para qual escrevo se chama "eu mesmo", a segunda pessoa provavelmente não lerá esse blog e a terceira pessoa é nada mais, nada menos qualquer pessoa viajante do ciberespaço, que por alguma razão pousou na minha humilde residência, olhou, leu, se identificou, e fez das minhas palavras cobertura para um dia chuvoso. Caso você se enquadre no terceiro caso, sinta-se a vontade, é um pedaço de teto humilde, mas acolhedor. Pode possuir alguns furos, mas não falta amor.
Pois bem...
Conto-lhes uma história real, presenciada, vivida, tocada, melodramática e floriada. Afinal, o que é a vida sem flores? Nem por isso com menos credibilidade, já que a vida é repleta de impressões. Eis aqui as digitais de uma garota, nem tão menina, nem tão senhora. Uma donzela, apenas uma donzela. Como contar uma história tão simples, singular e ao mesmo tempo com uma beleza tão peculiar?
O fato é que foi aquele o primeiro dia que ele segurou na mão dela. Sim, na mão, acreditam? Em pleno século XXI ele a surpreendeu pegando discretamente na sua mão, ou não tão discretamente assim. Na mesma hora ela sentiu coisas tão fortes, malucas, inacreditáveis e indescritíveis, que deu medo, sim deu um tremendo medo. Suavemente procurou tirar sua mão da dele, mas ele teimoso ou perseverante se assim lhe soar mais bonito, tentou mais uma vez. Era medo, dúvidas, receios que borbulhavam na cabecinha da garota, era também uma nova descoberta, a descoberta de ter encontrado alguém que num simples toque na mão, conseguia magicamente tocar junto seu coração. Quanta breguice! Vai lá, você pode pensar. Pense o que quiser, mas eu prefiro pensar que esse foi um dos momentos particularmente únicos, que acontecem raramente , muitissíssimo esporadicamente. E se permito que saibam disso, sintam-se privilegiados. E se lembram de um desses momentos que alguém simplesmente mudou tudo simplesmente pelo gesto de segurar sua mão, conte-me, sou toda olhos e ouvidos.
Vivemos tempos loucos, de poucos amores... E por isso que acredito que devemos valorizar mais pessoas como essas e gestos como esses. Quem esqueceu como é, ainda dá tempo de reaprender ;)
"Você me acompanhava e me daria a mão
Na sua calmaria eu iria ser vulcão
E quando o sol se for
E o frio me tocar
É com você que eu vou estar".
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