quarta-feira, 20 de abril de 2016

Pega pela mão...


Esta é mais uma edição do diário cibernético de uma blogueira ausente.
E este por sua vez é mais um texto de uma garotinha românica incurável. 
Então se você não é capaz de suportar, sugiro que não continue lendo as próximas linhas. 

A primeira pessoa para qual escrevo se chama "eu mesmo", a segunda pessoa provavelmente não lerá esse blog e a terceira pessoa é nada mais, nada menos qualquer pessoa viajante do ciberespaço, que por alguma razão pousou na minha humilde residência, olhou, leu, se identificou, e fez das minhas palavras cobertura para um dia chuvoso. Caso você se enquadre no terceiro caso, sinta-se a vontade, é um pedaço de teto humilde, mas acolhedor. Pode possuir alguns furos, mas não falta amor.


Pois bem...

Conto-lhes uma história real, presenciada, vivida, tocada, melodramática e floriada. Afinal, o que é a vida sem flores? Nem por isso com menos credibilidade, já que a vida é repleta de impressões. Eis aqui as digitais de uma garota, nem tão menina, nem tão senhora. Uma donzela, apenas uma donzela. Como contar uma história tão simples, singular e ao mesmo tempo com uma beleza tão peculiar?


O fato é que foi aquele o primeiro dia que ele segurou na mão dela. Sim, na mão, acreditam? Em pleno século XXI ele a surpreendeu pegando discretamente na sua mão, ou não tão discretamente assim. Na mesma hora ela sentiu coisas tão fortes, malucas, inacreditáveis e indescritíveis, que deu medo, sim deu um tremendo medo. Suavemente procurou tirar sua mão da dele, mas ele teimoso ou perseverante se assim lhe soar mais bonito, tentou mais uma vez. Era medo, dúvidas, receios que borbulhavam na cabecinha da garota, era também uma nova descoberta, a descoberta de ter encontrado alguém que num simples toque na mão, conseguia magicamente tocar junto seu coração. Quanta breguice! Vai lá, você pode pensar. Pense o que quiser, mas eu prefiro pensar que esse foi um dos momentos particularmente únicos, que acontecem raramente , muitissíssimo esporadicamente. E se permito que saibam disso, sintam-se privilegiados. E se lembram de um desses momentos que alguém simplesmente mudou tudo simplesmente pelo gesto de segurar sua mão, conte-me, sou toda olhos e ouvidos.


Vivemos tempos loucos, de poucos amores...  E por isso que acredito que devemos valorizar mais pessoas como essas e gestos como esses. Quem esqueceu como é, ainda dá tempo de reaprender ;)


"Você me acompanhava e me daria a mão
Na sua calmaria eu iria ser vulcão
E quando o sol se for
E o frio me tocar
É com você que eu vou estar".

2 comentários:

Bruno disse...

Essa garotinha é muito romântica!

Unknown disse...

Eu li, e desejo toda felicidade do mundo pra você, pois você merece. Espero que me perdoe.