quarta-feira, 13 de outubro de 2010

"Comer, Rezar, Amar"

É, acabei de voltar de uma viagem que fiz graças a minha amiga Lara, mas como aprendi com nossa amiga em comum, a Liz, o que podemos fazer é agradecer para sempre e com sinceridade enquanto tivermos voz.
Por esses dias, estive na Itália: Na Itália aprendi o prazer de comer, mas antes disso reconheci que existe alguém que me ama independente de tudo e que é preciso reconhecer que antes de mais nada eu tenho que ser amiga de mim mesma e que é preciso encarar algumas situações ruins com garra, como quem sente a água te afundar, te sufocar e nada com força para cima, em busca da sua própria salvação, pois as vezes a gente se perde. E não adianta esperarmos por um herói que venha nos salvar, mas devemos pegar as rédeas de nossas vidas, segurá-la firme e desviar dos obstáculos e sermos a própria Heroína de nossa história.
Fui para Índia: E na Índia, reconheci como minha mente é inquieta e funciona como um macaco que pula de um lado para outro, e como é difícil fazê-la ficar em silêncio, ensiná-la a ouvir mais, antes de tirar minhas próprias conclusões. Percebi o quanto temos dificuldades de viver o presente, tenho certeza que não sou só eu, estamos sempre remoendo o passado ou especulando o futuro, raramente estamos no presente. De forma simples Elizabeth Gilbert, escritora do Livro: "Comer, Rezar, Amar", mais conhecida como Liz, ou Sacolão -e principal responsável por essa viagem- cita a atitude de uma de suas amigas ao presenciar um lugar Lindo e dizer a seguinte frase: Que lugar lindo!! Quero voltar aqui algum dia... A coisa mais óbvia que Liz diz é como se fosse um tremendo: "Ei! Mas você já está aqui.", a questão é que quase inconscientemente agimos do mesmo modo.
E nosso último trajeto no Livro, foi para Indonésia, mas especifico Bali: Em Bali, a busca era o equilíbrio, se Comer representa o Prazer, e Rezar uma busca espiritual de contato íntimo com Deus, na Indonésia a busca era pelo equilíbrio entre as duas coisas, prazer e espiritualidade. Mas como existem coisas que são imprevisíveis...O Amor foi o último caminho do livro, o encontro inesperado de alguém que deseja viver ao lado, nesse caso, você descobre que não se pode controlar o que sente, e se alguém discordar desse pensamento, pode revogar com argumentos bem definidos, por favor. O que cabe a nós controlar é como agirmos diante do que sentimos, escolher entre tocar ou não tocar e saber de suas consequências, pode ser difícil, arriscado, "torturoso", mas aí pego uma frase emprestada do livro que diz assim:

"E o amor é sempre complicado. Mas, mesmo assim, os seres humanos precisam tentar se amar, querida. A gente precisa ter o coração partido algumas vezes. Isso é um bom sinal, ter o coração partido quer dizer que a gente tentou alguma coisa".


É verdade, que TENTAR não é conseguir e nessas horas sempre me lembro daquela frase: "Nem todos que tentaram conseguiram, mas todos que conseguiram tentaram".... É um caminho incerto, é verdade, dizia Antoine de Saint- Exupéry -escritor do Pequeno Príncipe- "A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixou cativar". Mesmo assim, a viagem com a Liz foi boa, ela buscava se concertar, se encontrar e eu simplesmente amei fazer parte dessa viagem e isso me fez bem também, também senti isso me modificar, me fortalecer, realmente valeu a pena viajar com a Liz... Mais uma vez Lara... Obrigada!!!

2 comentários:

Viviane Moraes disse...

Já tinha visto o trailer do filme parece ser bom, tanto o filme quanto o livro..

Biju Názenha *--*

Larinha disse...

Na, não precisa agradecer....amei a viagem com a Liz e sabia que vc tb ia gostar...adorei todas as partes que frisou no livro, isso mostra que serviram como conselhos para vc, e isso já me deixa satisfeita...amo vc amiga! Parabéns pelo post!