terça-feira, 27 de julho de 2010

A Luz que clareia/ A luz que cega

Eu procuro mais do que palavras, essa sou eu, observando a vida com os meus óculos fundos.

O que seria mais relevante do que a questão da existência? O que seria mais explicatório do que o fator de nada saber?

A ciência promove estudos fabulosos, a filosofia questiona assuntos pertinentes, a história retrata movimentos relevantes. Mas nenhum deles é capaz de explicar o por quê do pulsar do meu coração e desde quando ele começou a bater? Quem o fez? As coisas surgiram simplesmente do nada? Podem me dizer o que for e eu posso ler muitas histórias que divergem entre si, mas quando eu escuto o canto do pássaro, eu penso, quem o faz cantar assim? E não consigo encontrar outra explicação além de "Algo muito maior do que a minha própria existência". Um Deus, que eu não entendo e nem posso explicar. Mas quando movimento meu braço, ou dobro os meus joelhos, quando abro a minha boca e escuto o som da minha própria voz, quando vejo a natureza e todos os animais, só consigo entender que isso é muito muito maior do que o meu próprio ser, e posso até as vezes duvidar, e colocar a prova, mas sempre acabo no mesmo ponto, que devemos ser cautelosos com o conhecimento, ele é capaz de iluminar, abrir os olhos e a nossa mente, mas muita luz também pode ser capaz de nos cegar.

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