segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Uma carta escrita com o lapis da alma. ^^




Eu vi um filme...e filmes costumam sempre me inspirar.
No filme havia um personagem que escrevia uma carta tão linda, tão linda e perfeita, mas não me lembro dela toda a não ser esses dois trechos:
“Você é a mulher da minha vida”
“E o único homem que eu tenho inveja é aquele que terá seu coração”.
A perfeição do personagem, só me fazia entender que era realmente um filme, ou talvez ele tenha se tornado perfeito porque acompanhei a vida dele em cada parte do filme, vi seus pensamentos, sentimentos, sua sinceridade e isso fez dele perfeito, foi revelada sua alma.
A linda carta que ele escreveu me fez sentir como se fossem minhas palavras, as palavras que eu gostaria de dizer, de falar,mas se fosse a minha carta seria assim:
“Você é o homem da minha vida.
Eu sinto isso e por algum motivo que eu não sei eu não consigo parar de sentir. Ao contrario deste homem perfeito do filme que ama e é amado. Eu não...eu não sou amada por você, e eu sei disso. Eu não te culpo por isso, como poderia culpar.
Mesmo assim sinto que o amor que guardo no meu peito nunca vai acabar, será seu pra sempre.
E de certa forma mesmo sabendo que ter inveja talvez não seja uma coisa muito boa, não consigo evitar...eu tenho inveja daquela que terá seu coração, que poderá viver ao teu lado, ver você sorrindo,dormindo. Eu te amo! São essas as palavras que gritam meu coração. Eu queria evitar isso, mesmo sendo algo que me dá orgulho, um sentimento nobre e puro,mas é inevitável. Queria simplesmente guardar tudo dentro de uma caixinha e sufocar aqui dentro, manter em segredo. Mas me diga, já sentiu vontade de Gritar algo? E que se não gritasse poderia morrer ou sei lá. Eu deveria permanecer em silêncio evitando assim que lessem minha alma...Mas as vezes é preciso gritar. Eu te amo e sempre vou te amar, enquanto durar, pelo menos só enquanto eu respirar”.

"Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto." (Fernando Pessoa)

2 comentários:

Vinicius disse...

“- Deve-se sentir, o ventre inchar de borboletas, o peito do descompasso. Amar dizia Camus é o maior dos absurdos, pois grande parte das vezes, não da certo e alguém sai machucado. Absurdo porque o ser se desconhece, não conhece a si, nem pode conhecer a outro, antes que saiba se vir com tal e com propriedade. No entanto em tal absurdo está à via que carrega o ser para a busca de si mesmo, para que se reconheça no outro através da diferença e da semelhança. O sentido, o sentimento, é tal qual uma nuvem, que paira sobre a cidade em caos, e pode esconder dos habitantes o sol, dar sombra, trazer chuva, no entanto sua falta produz no ser uma sensação vazia da falta que o branco faz na composição do céu.” Abraço.

s2...Ná...s2 disse...

Que mania a nossa de pensar que as coisas vão durar para sempre..rs...Ai Ai! Mas enfim...amei a frase que usei do Fernando Pessoa...BOA FRASE!