segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O que você deseja?!

Oi! Pois não, o que deseja?! ^^



Essa é a pergunta que fazemos, simples, objetiva e direta, mas a resposta é variada. O que você deseja?... Ah! Eu desejo um carro, eu desejo uma casa própria, eu desejo um namorado, eu desejo me casar, eu desejo viajar, eu desejo ficar rico, dar a volta ao mundo, uma moto, aquele vestido, um celular mais moderno, sair de casa... O que você deseja?!

Hum... Nem dá nem pra falar né? É tanta coisa que faz nosso coração bater mais forte e que faz com que alguns sintam aquela louca sensação de que ela PRECISA TER AQUILO, PRECISA COMER TAL COISA, só para se sentir feliz.

Mas essa felicidade dura pouco, logo te deixa, te abandona... E então você precisa de novo de outra coisa que te deixe feliz novamente.

E então eu pergunto até que parte esse desejo é realmente nosso? Somos terrivelmente CONSUMIDORES, ouso dizer que temos consumido não apenas materiais, mas pessoas... Sim, eu sei é muita ousadia da minha parte. Mas alguns em sua louca e insâna necessidade de se sentir preenchido, de não ficar sozinho, se junta com determinada pessoa, não porque bateu aquele estralo, porque ela gosta daquela pessoa ou porque sente que tem que fazê-la feliz.

O consumo de pessoa se dá por "suprir as minhas necessidades", alguém pra ver filme comigo, segurar a minha mão, me dizer que sou linda, dizer que me ama (mesmo que não seja verdade)
A questão é tão forte, que é por isso que muitos "pseudorelacionamentos" estão desgastados, qual é a base? A base é a Necessidade de se sentir feliz... E quando somos movidos por essa necessidade, corremos atrás de coisas que nos fazem feliz por um certo tempo, mas depois não são mais o suficiente, então vamos atrás de outra coisa que nos deixe feliz. Perdoa-me! Espero estar sendo clara, estou meio que cuspindo isso tudo no papel, discordem de mim se quiserem, mas tenham bons argumentos, por favor.

O que eu vejo: Eu vejo relacionamentos sem cimento, vejo relacionamentos sem tijolos, sem um bom terreno, sem uma boa base. As coisas estão trocadas, somos sugados pelo consumo, nossas crianças são consumistas, querem andar na moda, comprar aquela sandália da xuxa, a bolsa da Hello kit, a mochila da Barbie, e quase cegamente estamos sendo guiados para coisas, desejos que não são nossos, mas que estão encravados em nossa mente, tão disfarçadamente e sutilmente que parecem nossos.

Eu quase começo a duvidar de tudo quando começo a pensar. Duvidar até mesmo do pensamento: "Ei! Será que foi eu mesma que pensei isso?" Tanta coisa é colocada em nossa cabeça e a gente nem percebe, nem perguntamos: "Opa! Pera lá! O que isso?" E as vezes até perdemos a autonomia pra dizer: "Não! Eu não quero isso pra mim, eu não quero isso, eu não preciso disso."

A questão é que existe um outro tipo de Câncer entre nós, que também não percebemos, mas ele esta cada vez mais nos destruindo e crescendo, só que a gente não vê, e alguns morrem até sem saber. O câncer não é só o consumismo exagerado, o câncer não é só a ganância, o poder autoritário, o câncer é também a falta de estrutura no relacionar.-se.. "O mundo está ao contrário e ninguém reparou...", tem tanta coisa acontecendo, tanta coisa que faz mal pra sociedade, e como será daqui a 10 anos? Menos, daqui a 5 anos? Quero imaginar um mundo melhor, mas tá difícil.




Fonte: Esses pensamentos são o coletivo de: Observação, conversa com amigas, o documentário super maneiro chamado "Criança, a alma do negócio", além de ser bom, permite que a gente desperte um pouco e abra os olhos para as coisas "ocultas", tão constantes no nosso dia-dia, outro que menciona o tema, é o filme "Os delírios de Consumo de Back Blom", que também tem em livro, mas eu não tive o prazer de ler. Na verdade, o texto acima é quase um desabafo, é as coisas pela minha visão ótica, e eu não sou dona da verdade, nem tenho presença suficiente pra falar sobre o assunto, é minha leiga opinião, mas se ela permitir instigar você a pensar com os seus botões, então será válido pra mim. É isso, sem fim triunfal!


2 comentários:

Larissa Ferreira disse...

Na...adoro ler seu blog e gosto de acompanhar seus pensamentos, tb vejo o nosso mundo atual como um mundo materialista, que não ensina as crianças a brincar, pular, dançar, se sujar até, pq se sujar faz bem, como dizia uma propaganda do sabão em pó OMO...qto aos relacionamentos, tb vejo alguns como passageiros, como um pacote de bolacha q é maravilhoso, que a gente se esbalda, mas uma hora acaba. Não devemos generalizar, existem exceções, eu sou suspeita pra falar pq vivo um relacionamento sincero, baseado no amor e na vontade de fazer o outro feliz. Não sou exemplo pra ninguém, mas se boa parte dos casais vivessem assim, com certeza o índice de divórcios e traições não teriam subido tanto nos últimos anos.

s2...Ná...s2 disse...

rsrsrs..Claro Lari Linda...
Eu concordo com você...EU NÃO SOU DA GENERALIZAÇÃO, como citei no post "Segue o fluxo!", eu acredito nas exceções...eu acredito que podemos fazer diferença... Eu só temo, por que não deveria ser EXCEÇÕES...deveria ser o contrário.
Beijos! E muito obrigadaaa