terça-feira, 31 de agosto de 2010

Parto da IDEIA...

Eis aqui, mais um dos meus posts...
Mas antes preciso contar da viagem louca que ele fez até aqui, parece engraçado ver um pensamento ainda que rabiscado numa folha de papel, parece simples, como se com um espirro cada letrinha, vírgula, pausa, ponto ainda que mal estruturado foi parar naquele papel. Bem, não foi bem assim...
Eu escrevi um texto a pouco tempo e nele coloquei, se antes a preocupação era "Cuidado boquinha o que fala", hoje em dia ela aumenta em dobro, com tanta nova tecnologia: facebook, orkut, twitter, msn, blog e etc, para "Cuidado dedidinho o que escreve/ ou o que digita", no entanto, ei de defender uma outra teoria louca da minha cabeça mais louca ainda. É verdade que, temos perdido um pouco da nossa intimidade, de que quando escrevemos acabamos revelando coisas sobre nós não necessariamente relevantes para outra pessoa, e eis que é bom passar pela peneira do Bom Senso, entretanto, mesmo que um ser quisesse se revelar através de seus escritos, ele não conseguiria com totalidade, nem com palavras, porque nada é simples assim, não fazemos ideia da ideia pré- concebida... (função metalinguística ^^).
Hoje mesmo, se vocês pudessem entrar na minha mente, veriam a bagunça que é, eu começo pensando em gato, daqui a pouco vem uma música sobre pássaro, aí vem uma ideia louca sobre Leão, até aí tudo bem, conseguimos uma semelhança entre eles, volto pro gato, que ficou inacabado, e penso em pato, que não tem nada a ver com a história a não ser por terminar com ATO, e vem uma música sobre Hipopótamo.

Enfim depois de gastar muitas letras, tempo e espaço com a explicação inexplicável lá em cima, tenho que partir pro começo (se é que possível começar tendo antes começado)... sem claro, esquecer de terminar o pensamento ali em cima que ficou meio que vago. Na verdade, não temos o poder de ler a mente das pessoas, embora de algumas pessoas nós gostaríamos, não é mesmo? Quando você olha para aquele rosto e diz: "Queria saber o que ele está pensado agora...", enfim, nem somos como aquele filme... (como é mesmo o nome?!) "Do que as mulheres gostam", com Mel Guibson, que o cara leva um choque e ganha o poder de ouvir o pensamento feminino...Ainda bem que isso não é possível (eu acho!), porque é bom ter pelo menos um espaço, que de fato, é nosso, é privado, por mais que você solte uma coisa aqui outra ali, ninguém sabe tudo que se passa na nossa cabeça e espero que não inventem nenhuma tecnologia com essa capacidade, porque dentro da cabeça a gente se encontra, ainda que parecemos pequeninos, e nesse caso imagino um tantão de coisa flutuando, as letras, os objetos que tem significados para nós, os rostos, as imagens das pessoas queridas, das que já foram, das que ainda estão....e de outros rostos ainda desconhecidos.

Enfim, vou poupar vocês, minha ideia era falar sobre outra coisa, mas viajei na maionese, nas ideias das ideias que... rs Não cabe então falar sobre o que eu realmente queria falar, caiu a pauta, fica pra outro dia quem sabe, são matérias de gaveta, então é possível que as encontre aqui algum dia em textos posteriores. É isso...que as ideias da sua cabeça, permita você viajar um pouquinho nas minhas...

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